domingo, 30 de novembro de 2008

nas bancas


a br infinita vai ser lançada oficialmente dia 10 de dezembro de 2008 na livraria siciliano do conjunto nacional brasília às 19:00h pela editora iluminuras com posfácio do doutor em semiótica ANTONIO VICENTE SERAPHIM PIETROFORTE professor titular da universidade de são paulo(USP) e texto e fotos da capa e da orelha minhas assim como a audição demoníaca onde narro a ventilada do hipopótamo além da orelha onde abandonei o estilo para dar o texto guia que o meu editor pediu e gostou vamos e agora qual é o erro que querem para saírem dizendo por aí que mas...mas como que ele fez foi na manha do gato miau ... e isto num tem nada a ver ...é panelada e coisa e tal , como editaram ... como um doutor da usp se presta a este papel ...vai comprometer a cátedra ...e outras cogitas mais que sei que é próprio de quem ...mas mas...que que que...i!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

como fazer

Electrolux lenovo prostrada no pó está minha alma salmão em fatias finas com limão galego fritar o couro fazer torresmo à milanesa sistema de defesa do organismo carga viral zero submetido ao exercício diário vontade de potência além do mal e do bem campus aberto guia material cautela o corpo quer falar no asfalto o invisível texto beta-endorfina drogas fora do poder ok k.o kkkkkkk ooooooooo picapau cinema mudo sem legendas água mineral nativa património estação de trabalho desbloqueada pressione o cérebro na página tem quem goste frequentar expor correr respirar descongelar pipoca brigadeiro hot dog refeição macarrão arroz batata carne moída omelete panqueca pudim bolo frutas sopas vegetais irmãos ligar e manter aquecido.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

QUAL É A RELAÇÃO

uso só o indicador na inserção meu punctum que já cavou três anos neste livro de anotações escolhe não cavar espaços para pausas dos outros quem quiser me seguir que entre no bonde em movimento este "B" seleccionado no modo manual menu discado do provedor digital sem gastar ainda as ranhuras desta ponta cai lentamente em cada poro dos sígnos fazendo a ventosa do polvo respirar a água do dia todos os orifícios são penetrados irrigação H com cúpula e bacia de lavar sangue negro tinta do escape desenha virtualmente a mentira chamado de verdade enquanto ferramenta masculina arte do manipular-se sentir a linguagem do corpo servir de campo de força como os guardas-chuvas do amor colorida Deneuve perfuma o meu francês enquanto dirijo da cadeira de lona com o bom baiano preso apenas nos lábios sem barba e bigode outra persona representando o papel de pai amor avô artista trabalhador do olhar tio irmão filho neto ainda da Filomena sobrinho da Diva louco sóbrio embriagar de sentimentos por todos os sentimentos dos outros sem administração sem governo nu de alma latir ri tal lat ir ao ritual das relações.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

acentuar o próprio

quando as metáforas me abandonarem e a minha língua estiver seca, tal qual a de papagaio, será que vou ficar repetindo palavras? ou vou repetir ideias com outros signos? "," posso ainda, repetindo palavras e ideias, dar novas imagens?
Neste jogo, as regras, os modelos e escolas pouco importam, mas, ter o que dizer com estilo próprio, é o que me estimula: novos ares, urina descendo num jato forte e longo o suficiente para ser considerado uma boa mijada...
O retrato enquadrado fala da vida além do vivido, propicia escape e delicadeza no observar, mesmo com luz artificial e clichê, ainda pede´pelo punctum dentro do studium, lacrando com cera quente vermelha o meu "r" minúsculo.
Meu pensar torto verga o aço da norma culta, molda a vertigem dentro de latas domésticas e embalagens plásticas de outros mares.
Nâo tenho medo de ficar sem imagens, esta possibilidade é só mais um clic do meu botão disparador.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

PRÉVIA DO CONVITE VIRTUAL

dia 10 de Dezembro de 2008 às 19:00 na livraria siciliano do conjunto nacional Brasília estarei lançando pela editora iluminuras o meu romance BR-INFINITA onde escapa numa só reta o além da curva conto com a presença de todos os que tiveram algum tipo de contacto comigo pois com certeza vão viajar juntos novamente venham conferir a narrativa direta na lata vento bom nos vidros abertos e quem gostar de ar condicionado vai no espaçoso porta-malas...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

bela época

onde passo com minha merley made in holland clássica feminina preta com tapa corrente inteiriço na garupeira vai o neto contacto directo com as duas rodas dínamo de alumínio tranca de fábrica com chave única aro 28 pneus originais farol banco com molas foi do capitão asfalto comprei por sete peixes ele me devolveu uma onça só que esqueceu um peixe na minha carteira por não contá-los em nome da amizade ligou quando eu via nosferatus disse eu pescador que não conta peixes deixa escapar passo na fazenda piquet não confundir com briquet bsb solar compramos o pão e post.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

da de di dó du.

todos os bichos no carrinho de compras vermelho e amarelo com rodinhas brancas várias viagens rumo a cama do rei ARTUR ar tour voo da primeira asa sustentado por primeiro ar a chuva deu um tempo os pássaros voltam a piar o cão azul é o último carreto antes do porquinho rosa na almofada verde e lilás a mochila do cebolinha tem uma etiqueta da força aérea piloto-aviador id-10516601-1 voo noturno deste pequeno príncipe na terra dos homens arquivos signais plásticos desta indústria do brincar pés descalços em busca das mensagens que o caminho oferece farpa lição escapando pela fresta da estrutura novo sol novas sombras mesclam o quintal de verde e amarelo chumbo no céu quer pesar a primavera que sentada não se descreve...

domingo, 9 de novembro de 2008

processing


escrevo video
sem nenhum acento post do computador quando procuro um Ò indian feito do chão das gorduras das mãos das filhas que também arquivam vozes falares de distancias distanciais num cio que me escapa o ciclo queria mostrar a visão da sargeta vista dos que dormem nas calçadas sem fama l´rico cica corta minha língua misturo mesmo sem medo da embriaguês limite barco restaurador de escapes permanentes da vida de morte muito mais que a curva de kafka não volto com correções abstratas ou a forma pura hoje amei algo em mim que não sai aqui nem volta de onde veio escorre nas canaletas misturado ao vermelho fora da luz nas cavernas interiores escapa da chuva meu carro aberto quando saio cantando: " Há muito tempo que num tomo chuva Há muito tempo que num sei o que é tomar um toró" os vidros elétricos sobem, roldanas rangem escondidas...posso voltar ao texto? vítreo película permite um olhar além do vidro verde francês...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

pré datado

times semit ó ica tempo escorrendo na ponta do dedo indicador indica ainda o restaurador de almas mortas arquivista da clínica du renascer di um sol made in japan plástico aeiou grunhir qualquer ruído restabelecer contacto com outras dimensões território árido do pensar gingando com a própria bunda passam transeuntes escrevendo outros passos da dança da colheita para dionísius nitendo uso o case guardando as figuras do xadrez as almas vão no bolso ação sem volta mesmo quando atravessa espaço e tempo condecorado rainha ainda é peão que virou nobre se cavalo sutíl óctuplo salto do pangaré caso bispo feminino movimento gay ou torre de espiar banho os reis branco & preto dual slalon atropelando bandeiras quadrado quadro grande e pequeno rock feitos antes do sétimo lance guarda fecho.

rasbisquinho em cima de letra

nav van goggh hoggg alma-de-gato vissiá não trocar por alma da mata pois não posso curála caso currase ia preferir com ç ainda vejo o gato confundindo com til serpente bote ou o rabinho do bichano sobra da calha pincelada única caco de tinta no muro caco-fone Filomena me observa por trás dos óculos embaixo do lenço chinês a vara de marmélo foi eu que colhí acentuando o vergão vermelha marco minha bunda branca ainda sem pêlos mas um chapéu panamá clichê do cine foto rex no centro do são miguél paulísta anos 60 o netinho da vovó...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

interromper o processo

ao ir no cartório leve um amigo do lado esquerdo sempre é bom ter uma fiel visão passo na candanga e pego zezinho antes fumamos um da palha mineira com fumo capoeirinha trança marrom da minha maior idade infancia souza cruz minha tia trançando cortinas com maço de cigarros rótulos diversos estampas maravilhosas tomo café bom do preto véi meu amigo das antigas nas peladas nos corregos na bica no copo até nos jogos aquecemos bem antes de chegar mais de uma hora atrazados e lá estava a esfinge pedindo para ser decifrada e ouve o meu não na hora certa depois de meses esperando por este texto escritura que não é a minha dura inflexivel cem acento quebrada torta navelouca mas...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

enxertando mudas

no bosque da constituinte só pode assaltar com projeto de lei complementar.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

consulex

antes setna um set étinico prós quilombolas quilombar cavalcante no seu azulão branco outras águas navegar embargar a cultura no cais ao chão trapos desbotados óleo natural suor do cavalo que recebeu a pomba gira sampa olhos B&W voz escapada sopa de clitóris deguste o que puder sempre tem mais ao molho pardo das passarelas late naomi minha cadela whippet dorme com a LÌGIA no mesmo quarto trapistas de outras minas ainda acenam com coloridas bandeiras retalhos da própria vestimenta lírico mina lírica desenhos com traço próprio diz da vida da casa da rua de tv cinema livros revistas internet univercidade que une ver cidade de dentro escapa aos modelos vencidos dos saraus produzidos pra serem administrativos atrativos de estímulos gratificantes...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

"encontro marcado"


e na estação 23 twingo parado na vaga encontro o fabão passando numa volta ao lago com sua bike camuflada de preto estamos conversando quando entra o carro verde digo que é um mustang ele diz ter visto uma outra marca no alvo traseiro quando desce da nave Piquet ele quer fotografar vou na cola e pergunto se é um Ford Piquet diz uma edição limitada do Bullitt de 68 do filme da perseguição e coisa e tal pergunto por ontem ele diz não deu falo da minha aposta com o David que ganhei trinta contos poderia ter pago os trinta pela vitória Massa mas não deu lindo carro olhos diretos sem apresentação qualquer hora levo a BR-INFINITA ao meu nobre vizinho que ainda não teve par nesta história de F1 com toda a sagacidade brasileira nos nervos e a perspicácia deste gingar...

domingo, 2 de novembro de 2008

AUDIÊNCIA PÚBLICA


as árvores do saber, tão tortas quanto qualquer cerrado, encurto: árvores, saber cerrado! como percorrer todos os veios? indecentes, queremos marcas. quanto leva a forquilha do tempo pra arremessar um planeta? quem sabe do planeta que foi? de concreto nem o etéreo. uma folha se insinua na minha direção, rola dobrada seu canudo mal feito, desapareceu com vergonha, está na sarjeta, derby. este muro baixo saltar a vírgula meu modo no polegar: setas pressionadas menu home: abrir, girar: aperto o gatilho! _Tudo que foi congelado acorda sem saber do sono, rumina estomago meu, ronca algo que não comeu: fumo de uma nau cada vez mais distante. todas as vozes que gastei nos corredores, um s a sibilar. todos os chocalhos que balancei, guizos de beber. a marca registrada no fim da criança muda o signo tomada a chupeta. entorna sangue na esfera: bic, bic, bic. azul polar. quantos brancos tem o esquimó? pintar cavalos brancos na neve pra urso polar ver. modelos do sonhar sem sol pessoa por pessoa cais a cais porto aporto. passou uma tropical, voo baixo no fim da tarde, o céu pesa a chuva que não veio. anónimo moto boy leva a pizza nomeada. ar condicionado barulha os pios de recolhimento da beija-flor. ave de qualquer ninho bota na casa do joão de barro, nasce estrangeiro meu filhote, com muro pra saltar. ecoa signo, grita mudo na orelha do louco esta labirintite.
Chaves amarradas por fio azul abrem portas pequenas, balcão de fórmica negra emoldurado de ipê ocre: micros decadentes com programa civis, vício do aparelho CD. um ventilador Arno plástico sobre pedestal cinza, serralharia com soldas da grosseria, cadeiras rotatórias dos chefes velhos que nunca chegaram novos, pirolitos cromados com fita de língua de sogra impedem a passagem dos inoportunos. portas de vidros quebram e madeirites aguardam a próxima licitação. cones encaixados um no outro fazem um bacanal explícito em frente a portaria. a caixa amarela dos correios é um robô que não diz nada dos emails concorrentes, mesmo com uma perna só ainda lembra o do perdidos no espaço.

sábado, 1 de novembro de 2008

esperando voltar do pedal


210
toda minha vida num gritar de cigarras, um filme do estar.
liste o que viu, e mande via correio eletrônico: a parte que não corre neste é.
sinfonia da natureza, sempre dando mais do que podemos observar!
quase elemento
respire o que ver, olhe bem com seu nariz, e ouça o cheiro da vida dissipar, espiralando ao gosto do vento, queimando com o espiritual, escorrendo na terra, enterrado n'água: substrato pra outro voo...
grita joão de barro, seu parceiro voltou ao barro, neste ó que acentua o olhar pra cima, aqui de baixo sabiá laranjeira acorda a 313 bem antes do sol raiar, tirando o sono do mineiro que percebe neurose das luzes artificiais.
ri malhada
o cão lançando seu regulamento nos jardins das quadras com sua guia de correr, obesidade mórbida dona de caixote de concreto e carrinho de autorama rama ari passou com sua bermuda camuflada, menininha com vestidinho verde sai com a empregada.