terça-feira, 30 de setembro de 2008

: dois :

antes: o mesmo que depois
tudo: não representa mais nada
mesmo: qualquer confusão
bom: maneira de ser falso
presidente: título sem apito
repetir: vida de todos
sair: entrar noutra
escrever: copiar pensamentos
definição: dar fim
pensar: escapar proibições
falar: calar
calar: falar
dúvida: certeza que deriva
respeito: passado
net: moda atual
fazer: desmanchar
tudo tem nome imagem som e não é escola nenhuma:

inter nação

unidos nas separações alimentam aquele velho clichê da esperança quanto mais lama melhor quer os marmanjos no colo com apelidinhos de juninhos arruda inaugura unb no gama democratas novo bezerrão é show de bola segurança aumenta com posto policial 24h vai ficar mais fácil tirar documentos de identidades use para transformar o seu link de título em site desembarque de parlamentar famílias pedem respostas ainda sem conclusões juiz irritado com norte-americanos questão de honra punição a grevistas sem graça todo seu setembro novembro orion marmita de plástico foxprorace entrevista murilo mendes central de atendimento do cenin eu não gostei colocova o algodão nossa doce muito doce mesmo seu nome traíra regata pintou uma rapadura na jogada quebra aí quanto vale este tijolo? bem rápido minha opinião aquele da lanterninha estava com o celular dentro da jaqueta pra ligar melhor é entendeu? cadê a coca-cola vamos pintar seu cabelo de louro cajú pastel cigarrinho da paz do amor binho binho bisão bisão bisão se sabe? pentear o cabelo amor eterno deixa ali ó o capacete saia de tear são só vocês ixi ei robson robson caetano pista de qualquer crime?

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

poligonal

vou acalmar enquanto escrevo
um verso calmante
prazer em dizer de novo
estou vendo chiclete
masco a roupa que o boi comeu
quantos somos dentro deste eu
inútil pergunta da questão
sem tempo responderão
agora a calma já chega
vou passar babosa
amargar jurubeba
arder pi
vinha mesmo vinho
safra jacarandá
noite sândalo
sempre a corda
estrofe bala
mascaria fumo
cuspir cobra
serpente símbolo
nativa infra-estrutura social
urbana estratégia
empreendimentos exclusivos
territórios da cidadania.

mais uma

meu torpedo depenado na 7 desce com motor cheio antes o que perdia o pedal agora sem folga sou só ritmo quem vai encarar todos os dias sem folga e correndo da competição vejam o meu trem de corrida acaba com charuto e café misturo as pernas no mesmo copo aeróbio acentuando assim a potência do cio si garra estoura ao som do passo li rio branco a soma doutra admiração pro gado lambeu a boca mas subiu vai cair em cima do morro dos pimentas evitando nitroglicerina e pólvora fica em cima do calipau apagado com toda mecha queimada vai derreter nas chuvas e deixar arco enferrujar nas grimpas longe de todos os meninos.

sábado, 27 de setembro de 2008


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

arroto blues

vou escrever um blues cana por não ter apanhado algodão destrinchar cada fiapo moer os nós nos dentes e sair com esmalte ainda para mastigar laranja japonesa pronto a rodar minha são paulo movido por fogo paulista e gin enfrentando qualquer parada antes de rolar sabendo a saída mais rápida não dúvida ponho um paulo no volante e atiro na mosca escapado do pelotão sou a fuga que escalera nenhuma pega miro os cafés os sebos os lançamentos aeroportos sou muitos junto ao presidente fazendo de conta que guardo enquanto vejo a volta todos os pescoços nas suas devidas guilhotinas enquanto sigo o cortejo de vozes do além...

escapuliu

eu sou fugidio escorregadio mas o cumpadre é mais escapou dos leõs de chacara da clinica vida abandonou o barco e ligou pra mamãe de longe nas minas dizendo onde estar a embarcação que por certo ainda vai servir para novas fugas nosso crack de bola um falcão do oriente que sabe de buda alcorão do rosto não quer ficar batendo tecla aqui nesta sala do lado da menina da limpeza vendo as pegadinhas idiotas dos you tubes do mesmo tubo todos no mesmo tubo sendo fumados pelo mesmo dragão que deve estar sentado na nuvem do sapão da historia do artur e vamos rir e interpretar brilho...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

pois heresia

minto, sei mentir: escrevo.
finto, sei fintar: falo.
rindo, rimando: escarro.
mentira a verdade estabelecida
norte de qualquer rota
rodopiar a mosca...
mentiu seu último ar.
fintou sua volta.
riu ser.
repetir jeitos, modo serpente, este rastejar o vidro na areia quente, tão inútil quanto forma, espaços do mesmo ir.
sibilaria dedos de poderes, imitando o mágico dos nós, limitar a rede antes do fim do tecido, limiar do fio rompido.
terno de duque com passear jardim, uma língua índio minimal, outra vertente destes córregos daqui.
os mantos verdes
sistema refrigerante
elementais da natureza

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

ARISCO

estes testes lestes depois de walden caminho morno de um cerrado fulgurante cigarras me gritem quero zunir sua flora dançar toda fauna seu torto caminho me esconde depois da dom bosco vou rasgar seu barro vermelho depois de primeiras chuvas cicatrizar novas rachaduras mostrar onde a curruíla entra no buraco chapiscado dos muros condominus garrinchando regionalismos nego lizo tizil salta um coronel meus pássaros asas partidas da liberdade de anjos caídos vivendas minha berlin livresca bato cerrado bato rua bato lata bato bafo sempre no exercício de um novo cio cheiro forte meu nariz grande gogol minhas almas mortas retrato do velho vende meu Y

terça-feira, 23 de setembro de 2008

pronto

elementos desconfio com ironia tal que confio no fio bambo em que piso sempre desde sempre solto na corda bamba esticar fio por aí tropeçar tropeços dos deles os outros nozes simétrico quadro diamante empurro o coroão com elasticidade suficiente em cada lei rio passa mar mergulha vejo raso olhos de peixe angulo todo aberto.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

"tem boi na linha"

nada que acontece escrevo nunca quis dizer que aconteceu comigo pois sei que não acontece com ninguém nunca vai acontecer o escrito firmo causa e coisa estética burilado com muita preguiça diante dos pseudos doutores com seus títulos de cadeira sem sair e rodar com todos em seus ritmos confortáveis ou não ainda sento enquanto espero iluminar a estrada infinita destes postes .br o lugar que me cabe em cada semi-reta...

motorola

esbarrei em mim na saída do eu e nem liguei pois estou ligado véi e pilha só no rabo do outro um café sem açucar desce e análize o cão cheio de pulga antes do pau no gato esperar a máquina ficar livre e soltar o dedo fiz um haicai torto e a pampa miau lati o galo na porteira,,,vou parar antes do cara marcar presença.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

servir?

é a estrada que pego quando quero sair do eu idiota de alguma circunstancia mesma distancia do circunflexo escapado mato todos os vivos de perto mando todos tomarem suas pílulas de dormir mas e dai cara e eu com isto sei lá o que quer dizer com isto seus devaneios de merda suas palavras ao vento estes tiques de intelecto assim começa a queda de soltar corpo no abismo do eu sozinho será que já desconfiaram que estou sozinho? as pessoas e seus caprichos de querer saber o que o outro faz só para se travestir de ser o que o outro é mesmo sem saber o que é vivem bem suas brincadeiras do mesmo todo dia previstos nas suas recorrências caminham nos mesmos caminhos satisfeitos por poder brincar de seja lá o que for. modelos de existências disponíveis em planilhas de massa desescrever cada palavra lida guardadas no movimento dos ventos impossível detectar o tempo certo da bola!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

mínimas

um pescoço me quer enforca o ar que escapa tanto sopra poesia quanto infortúnio pergunte a ulisses jasão sabe dos argonautas aventuras de outrora meu elicóptero zangão simonimha ou o outro que é moda em paris atenas ou brasilândia de minas minusculo desacento minha palavra sem aspa mosca na sopa cachorro louco latin minto um pombo catando milho um de cada por vez grão a grão em de em grão passo de passo mas o pescoço me comove ele toma baldes de coca-cola.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

paisagem inútil

o abismo entre pensamento e clichê é de trocar olhos, imagina: quando digo administração sua e não concepção teor a lavra do meu punctum rasgada por prego de matar burros na pele viva sangue saindo das veias sem solução posso administrar minha loucura sem querer saber das suas intenções distintas para a humanidade ter que abandonar este jeito obediente de ser acho que está perdido se brinco ainda com isto é só pra manter a pegada enquanto a iluminuras não estende a BR- INFINITA.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

deixa de bobagem

os grandes chefes aqui presentes chefiam o máximo possível o ser chefe enquanto não chega a nova arremessa mas sabemos que se pudessem ganhar como tal e não chefiar nada seria o ideal de todos os grandes chefes nossos de todos os dias chovendo no molhado escorre a pobre crônica ante-administrativa pois administração não permite jogo de politicagem troca de favores clientelismo e outras cositas mais e se colocarmos no papel tudo que foi feito até então com todo o grupo receberíamos sim uma grande indenização pelas lesões passadas como não temos com quem falar vamos falando sozinhos dos cantos das portas das janelas do avião da laranja...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

poema doado

tenho um mote gradiente não som mas de uso da força modelo pequeno polegar com cores designação numérica simbologia niveis de forças alternativas sendo subnível 1 subnível 2 avaliação da atitude do suspeito percepção de risco: branco azul verde amarelo laranja vermelho preto que são parâmetros do uso da força 0 1 2 3 4 5 x com cruz indicando morte bandeira silueta com voz e sem mão amarela raio alvo mantenho ausência de força presença verbal contato impacto letal ação de recuperação após o incidente postura aberta postura alerta postura defensiva dando entrevista persuasão aconselhamento aviso de mão livres algemas bastão agentes químicos sem impacto controlado arma de fogo pegada para condução ponto de pressão medidas de contenção passiva e ativa chave de pescoço aviso verbal mão no bastão apresentar o bastão mostrar o bastão ameaça com bastão usar o bastão aviso verbal : alto risco.

no papel

o poeta que aprendeu a fazer deixa de ser pois o fazer não é feito e sim ação estamos fazendo não temos nada feito ou teremos nunca faremos somos a poesia.

domingo, 14 de setembro de 2008

domingos


P
erpetua estilingue estica goma de mascar rebeldia tardia não mata um calango se quer mas a liga é viva o bastante para salivar a serpente bote preparado aguarda presa tudo mascado se desenrolar agora não vai fazer sentido vamos voltar a fonte pois este tipo escapou da mordida de cobra salivaria ainda com fumo bem bom charuto comprado na tabacaria brasília no taguacenter mas ortega faz voo livre para artur ver coruja bem te vi somos os astronautas deste hortoflorestal e exploramos cada urtiga destas terras nos os meninos avonetos twingos por aí...

sábado, 13 de setembro de 2008

na ponta do pé...

foto: Cassio Amaral
as pegadas apago com o caminhar não tenho menos que todos os caminhos : aumento da taxa de juros foi abusivo. curto baba-timão fechando a ferida tão rápido que por dentro fica aberto: crise na bolívia preocupa mercosul. o barulho do ar condicionado mistuta televisão com almoço: deputados divergem sobre intenção do governo de privatizar aeroportos. uma menina volta do grupo abraça sua mãe: projeto do executivo cria ministério da pesca e centenas de cargos. mostrar tudo da norma culta a rocha bruta e rimei todo bobão: lula é analfabeto em história do brasil, diz nilson pinto. era uma linha fina fui pegar aqui nunca tive tanta ação com isca artificial: deputado aponta risco de bodes expiatórios. ainda tá tudo aqui acuei o cano achei uma peça que tem a rosca da bomba: fruet: relação abin x pf deve ser apurada. a terra vai puxar mais demora: manifestantes cobram aprovação da pec do cerrado. dois casais amigos nossos só vai ficar bem quando: a souza cruz fumou o cristo. quebra nozes que nós comi mermo né?

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

abertura rocha

acabo de começar a jogar xadrez com o barbosão e estamos esperando a rocha atravessar no caminho que vamos detê-lo com um drummond ou du mont como querer ele isto ou como ele querer aquilo tanto faz ele não sabe ler mesmo se soubesse beberia os meus sss sibilando sem ser cobra ele tem seu próprio mundo autista enquanto navego artista meu barco herança de diomar simão vieira onde nau vergo qualquer aço made in japan antes de ser invadido por cultura norte americana solto o lastro tenho estrada a rolar em baixo dos meus pés esteira de sub-solo treinamento para maratona sempre independente só na estrada e sabendo do destino parto!

tá bom

os homens de uniforme azul estão trocando uma lâmpada na luz das 13:48, o rapaz de uniforme branco e verde com boné de bico de pato passou olhando o estacionamento, dois passaram de cáqui disseram até segunda robson; são da limpeza. O negro da televisão falou que está faltando coragem, recomendei a banca de revistas. O dono desta máquina chegou e quer marcar a presença dos que não vieram, vou parar de apontar e devolver o lápis antes de passar o avião...sim o pm está balançando os braços da sexta feira, três meninas de móveis na mão agendam o fim de semana ninguém liga para a placa azul com letras brancas: desembarque de parlamentares, dependurada na pilastra de concreto, perpendicular a parede preta do salão branco... amanhã estou de plantão na visitação por flusser mais ~ ~ ~ tius sonoros sons reverberam...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

caminho mesmo


Aquele caminho céu acima hasteies as pontas das árvores no azul brigadeiro arremedo de ensaio fotográfico no jardim botânico bandeira com hastes tortas uma semente de sucupira como chicletes marcha da quarta feira emplacada PVC branco recebe versos da MPB e estrofes da poesia brasileira mas vou na contramão sem ler o lido antes meu caminho semiótico quase impossível no cerrado vegetação rica fonte inesgotável que sabe lidar com fogo melhor que eu com tecido e sub-tecido pronto para receber os pequenos diabos do incêndio as sombras no caminho treleiam o mandiocão a imbaúba o pequi a mamacadela o jacarandá-do-cerrado a perobinha o jatobá a Maria preta o baru, e.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

ESTOU NA SEMIFINAL DO PREMIO SESC

http://www.sescdf.com.br/arquivos/downloads/Premio_SESC_de_Fotografia_83937.pdf

brincar é bom

Andando não quero ser intelectual nem feliz proprietário uma estrutura de pensamento me domina há muito quando solto o corpo e deixo quicar os músculos a estrada encaixa somos feitos das mesmas partículas big bem bate o meio dia tendenietzsche frederico canta na porteira claro preferiria as idéias soltas sem retorno infelizmente algo amarrou a âncora breve estar mais leve por favor somos filhos do nada pode acelerar o buraco negro é realidade constante sempre sugando tudo boca de lábios invisíveis os plásticos empacotarão o tempo meu limite fica ao meu lado não desgruda que ainda faço de você o ilimitado limite prometo você não tem nada a perder...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

embromo

ao acordar do texto de sempre ele perdeu o sentido do que iria escrever ele que nunca deu a mínima para significado de nada estava ali embaraçado com acentos pontos e outras barreiras gramaticais quando passou o avião do poema barulho com a deixa de dedicar ao Óscar o poema ovo de ema tirou um verbo da gema e fez este omelete sem tempero frio que só come quem não comeu nada ainda hoje: que preguiça sem autenticidade!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

casa azul

foi muito bom acompanhar, acho que vou fazer um curso disso, sempre curso do rio antigo, estes garranchos guardam coisa, fogo cerrado pingo uma vírgula. foi bom te conhecer, letra e música: quantas maneiras de ter percepção musical? - tantas quantos homens!
mostraria mais que um tempo, vou mostrar como não ter medo de dizer, mostro do morro a cidade e suas curvas, como dobrá-las com acento. vou dizer dobrado um mês na sombra dito por ele e sua voz, natureza sem fim farias o que por mim? guimarães minha gente no lombo do burro, oh suzana não chores por mim aspas à canção!
fecho o bico de lacre vermelho sem ficar mole o fole perdeu um ferreiro.

bip




























































































segunda-feira, 1 de setembro de 2008

restam dois dias

é melhor não escrever nada pois vai que ele leia entenda e reclame autoria dizendo eu escrevo isto não é de hoje num é de hoje que escrevo assim e você teclando letras dedo dedo trabalha pelos outros com o mesmo gatilho aciono o cão ladrão de qualquer osso controle de lidar com vocês defesa da dama india do rei dos dois cavalos para levar a cena adiante fora do set dia oito volto ao trabalho e deixo o circus pedaços de nenhum quebra cabeças mas fora do interesse pessoal dos senhores governantes dos tecos sem brincar de me dá um tequinho levo a porção azul desta poção mágica chamada arte.