quinta-feira, 31 de julho de 2008

BR

Inventaram o ser humano ele nunca foi humano inventaram quem inventou já morreu e não tem como desinventar ninguém nunca inventou nada nem vai inventar o cachorro sabe ser cachorro enquanto não atrapalhamos a cobra mesmo se atrapalharmos sabe ser cobra estou repetindo pra que entendas mesmo sabendo que já entendeu e fedeu invente um canto para falarmos do que não sabemos olhando nos olhos sem querermos nos convencer de nada sem acabar em sexo amizade ou qualquer destas melecas conhecidas desejadas e indesejadas invente o que já foi inventado e torne novo o meu falar estou vendendo caro um papo furado custure ao meu lado seus trapinhos coloridos!

terça-feira, 29 de julho de 2008

filho osófico

toma direto sem correção serve de remédio contra pensamento estagnado nunca foi formada frase assim: missa ss hit top ten. acabo a frase e nada dBranco estava branco
Preto estava preto
Calor estava calor
Frio estava frio
Dualidades.embranquecido esfriado encalorado escurecido duplicado.
Negativa positivo feminina masculino.
Vamos complicar aquilo que não queremos que os outros sejam para parecermos mais importantes do que somos.passarinho fez coco na cabeça do menino sem alterar o vôo, um i sobre fundo branco.quem pode opinar sobre livro que não vai escrever fala de suas vaidades grita o despeito de não ter escrito. Bingo! Ganhei um e noventa e nove. Falta quanto pra 365? Eu só vou repetir mais 365 dias, e, não sei quantas horas...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

ecomund

via larga quase não fui quase passei quase casei não tem retorno entorno quasar estrelar vindas e idas num pulsar bastardo em que a estrada é o que dá mais paz o retrovisor mostra serra e céu carregado tudo bem enquadrado vai ficando para trás norte o falar e a visão de cão ladrão ladra o não e deixa mais uma vez escorregar o mar em suas costas onde estão os personagens de Proust onde foram todos os simples onde está a vontade derradeira a amarga vontade derradeira o não ouvir o não ver o não ter e a interrogação final consumo todos querem presentes todos querem comer todos querem beber todos querem falar quantos vão ouvir quantos vão dar quantos vão correr quantos vão secar quantos querem todos todos querem quantos um trabalho com água

domingo, 27 de julho de 2008

Da ciclovia

Eu vos conheço através dos seus cães das suas linguagens dos seus pertences. Pedalo o que quero com minha manivela de pé de vela em carretilha descarrilo. Descarrilharia mais ainda com todos os dentes se não tivesse caído do cavalo de boca na terra fofa. Meus pregos de mata burro se oferecem de cabeça na parede apontam para onde quiserem. E cada frase é lâmina afiada de um samurai que assina até a pinta do seu cu. O disco grande e negro LP corta o abdômen puxa as tripas e estende-as nas mãos. O programa das semanas sem descanso no último dia vara com o leque na mão esquerda e a alavanca de marchas na cadência das pernas.

sábado, 26 de julho de 2008

nude

Todos os filmes realizados na cama depois de vistos império dos tangos dos sentidos de paris ao Texas quero ser sueco alemão norueguês e gritar Dinamarca no lençol deixa queimar áfrica e esfriar Finlândia películas foram feitas para serem sensibilizadas com luz de velas o projetor espera mãos hábeis e caso arrebente tempo suficiente para o café com letras pipoca microondas voltaremos à sessão extasiados languidos abertos receberemos o tufão de imagens já sem saber se somos nós ou os atores que são mostrados divinos maravilhosos com todas as digitais espalhadas lembrando patas de cachorros demarcando todo o território e esta mijada que saiu num só jato sem precisar segurar o dedo em riste na cara de quem aparecer...

lava

Cléo que sim claro que não vou enganar o Word Cléo Clay que creio neste recreio de palavras análogas retiro a anágua por cima e a renda por baixo o conteúdo na internet é todo repositório de supostos supositórios coloridos onde o Collor enfiou o seu um dia enfie já antes do direto no queixo que reservo pra hora do Pitt a carreira da lagartixa esticada com gilete no espelho é pura falácia da farmácia mais próxima onde é manipulado o hipertexto que tem como meta a linguagem barro para a pele do hipopótamo proteger-se dos insetos de outros diários tão pessoal quanto pessoa que mesmo minúsculo ainda impressiona as pessoas dadas às letras e toca um foda-se como tocaria uma trombeta convidando todos para a ordem unida deste sábado de sabatina.

re-ceita

Clássico escreva alguém vai ler leia apenas os contemporâneos como alimento e se vista de rebelde limpo vá nos lugares onde está acontecendo as rodadas culturais promovidas por premiados confrades fale apenas o necessário ria com os dentes perfeitos seja amigo dos jornalistas certos mantenha sua cadeira na universidade com o contexto atualizado uma autopromoção está na moda a partir do governo então não seja tímido conte suas últimas aparições cave viagens internacionais são sempre motivo de inveja e respeito escreva alguns prefácios apenas para os que estão no mesmo barco caso não dê certo pode vir reclamar aqui em casa que temos canja de galinha e prudência estocados na prateleira da dispensa sempre à vista.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

LAPSO

A caneta que escreve está na cabeça, a outra é só para arrastar o pensamento. Este espaço não é mais ocupado pelo lápis há muito, este lápis perdeu espaço no texto, foi trocado por teclados, agora quando volta aqui é pra dizer da perda de hábito, quando era considerável ter algum hábito, e escrever à mão deixa a peça sem nenhuma possibilidade de ser encenada, alongando por puro capricho o tecido elástico sem emenda sem soneto sem maior preocupação. Quantas vezes ela virou zarabatana?
Basta tirar a carga e introduzir um pedaço de papel ou madeira e soprar forte no ouvido do menino que está sentado na frente. Grafite esmaltou muitas unhas gravuras esfregadas com cuidados especiais e foi dito pela diva que uma vez penetrado na carne nunca mais cicatrizava.

pão amanhecido

Resta uma granada ao lado da lima não vejo o Taiti depenado um outro pé não sei que cítrico é depois maduro limão laranja cheio de sementes entre sarrafos de ipê que emolduram vidros tenho a transparência a grama queimada por frio e seca um tapete descuidado levantei antes das sete para relatar o silêncio permite ouvir rolinhas pardais Joãos de barros bem te vis têgos curruilas tudo seria tão brejeiro caso o homem de cinqüenta anos não fosse eu com o mundo nos ombros pesando cada tecla disparada ou apertada gravando na forquilha o percurso escolhido e antes que retire o pino da romã e mostre todos os bagos vermelhos como entranhas para qualquer bicho de varejo as cascas já estão reservadas como profilaxia das vias aéreas dando folga ao otorrinolaringologista.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

pleonasmo

Acasalar ter filho e separar à custa dos outros é mole quero ver fazer isto por conta própria otário devem pensar só fazemos isto porque tem ele para bancar ou talvez nem pensem nada e aí precisaria que ele tomasse a decisão de não fazer nada nem por um nem pelo outro para ver quem é quem nesta história tola pois do lado de lá já temos exemplos suficientes para saber da conivência com merda alheia e como sangue e temperamento quando trata-se de cachorros vira-latas não somam muito vamos esperar o tempo passar e deixar a análise para a cria que se passar pelo meu crivo vai saber com certeza quem é quem no final das contas: pago mais cobro o recibo e passo o troco sem medo de levar prejuízo mesmo sabendo que não tem ninguém nem nada que me cobrará no juízo final.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

TOLO TECNOLÓGICO

Soma tudo que já foi feito até agora
Ficará só os clássicos da literatura ? Papéis mais páginas digitais: anais !
Todos são jornalistas memorialistas
Escolha um texto que ninguém lerá.
Coloque no Google veja a origem...
Quero ler todos os blogs do planeta.
Um crochê de clichês assinados por todos os dedos querem ser lidos sim.
O mundo caminha para o ecumênico tradutores traidores in todos idiomas
Estou perdendo tempo aqui agora poderia estar falando com uma russa sem dinheiro que quero importá-la com casa comida e roupa lavada só para ela me ensinar a jogar xadrez melhor.
Vou escolher o país mais “civilizado” e me oferecer como bobo da corte...

terça-feira, 22 de julho de 2008

não consigo impostar nos agudos

E o outro com a língua fora do rabo?
Viva todas as realidades desta ficção!
América latina sentimentalóide, chora?
E acabaram com o carnaval, Flusser!
Anda antes que eu perca o bonde, sobe?
Dou com o dedo na tecla, espaço pardal!
Anotar a placa do caminhão no subsolo?
Onda dá só que faz quebrar prancha véi!
Ok então depois de todos nus vou correr o dedo sem controle na prosa poética que cronica sem medo com o dia a dia do palácio de concreto matando um dragão por dia estico o couro e faço um tamborim gigante que gatão exclama o carioca sem saber do fogo do rabo da crista da onda onde minha lança penetrou até o fim. Contudo, o que decidiu este embate relativamente pouco importante?

segunda-feira, 21 de julho de 2008

retórica

As informações a meu respeito, como autor, terão mesmo de ser reescritas, isso se não as riscarem por completo da academia. Estou muito alterado até o pescoço percebeu por pouco perco a paciência com este p me perseguindo. E foi assim que, pela primeira vez, fulano astuto político e propagandista, se envolveu em um assunto que ficaria melhor nas mãos dos militares. Tantos poemas para bordar. Tecidas linhas de esperança. Espelho de dupla face. Sendo então necessário a presença de um técnico para testá-la, contem ilustrações dos equipamentos e de como eles devem ser instalados passo a passo, para que você se familiarize com o produto. Diante da evidência de que um membro das forças literárias venha investigar o conteúdo desta, apago tudo com este último ponto

domingo, 20 de julho de 2008

do branco ao preto

Pega o grande circular via ethernet network desce no circo voador lá fale com o nouvelle vague ou o Lamartine babo leve o prego de mata-burro atravessando o disco preto de sentar cd caso falte um derrière merecedor peça um voluntário no prédio ao lado depois de tudo encaixado dirija-se ao correio brasiliense e procure cumade Sá dona para a amarração textual com o cinturão romântico acadêmico uma banana à lá Carmem Miranda obrando o nome sem fronteiras aparentes hora agora de voltar em casa pegar sua tt-125 e seguir a trilha do torto até a pau Brasília e pedir beer na sombra de uma palmeira exótica rir chinês capitão asfalto de Araguari até aqui uma gravação the doors na fita cassete onde o melhor de cada um vai aparecer independente deste contexto.

sábado, 19 de julho de 2008

um pouco

quando as pessoas mostram suas coisas e você também gostam de mostrar suas coisas e você interrompe para dizer que saiu mostrando suas coisas e não gostou das coisas dele pois ele não sabe fazer coisas e você faz melhor porque foi autorizado pela instituição com coisa ou sim coisa não embora com a coisa na mão você vai pois coleciona coisas para as pessoas olharem e ver que você é um bom menino que leu certinho casou certinho viveu certinho e adestrou seu avô certinho sabe narrar sem marra e amarra o boi no pé da cajarana mas porém entretanto isto é meio bobinho mas é médio suportavel pena eu nem saber escrever se não cê ia vê bobo vô deixa de falar coisa e sem coisa alguma pra surpresa final acabo aqui a coisa.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Terreno de confusões

...Fora de controle o capricho do tempo marca de autoridade o calo no espaço
Casa de verdade o halo branco jogo capacidade de vontade o dado rolado arquivar a fala destituindo o pensar estória contada através de pesquisa levaria a resultado cômico subliminar dissolveriam os alimentos das bolsas que sobem todos os dias nas torres gêmeas sem passar pelos detectores de metais as formigas seguem a trilha de açúcar virtuose frenético ir e vir como cocainômanos gratificados off Road on the Road in passant nenhum rei é representado e todos estão vestidos com seus ternos macabros sabem que não tem graça nenhuma romance sem personagem poesia sem gaguejar fotografia sem punctum filosofia sem conceito ensaio sem malabarismo ...

mmm

Acabo de encontrar Mauro de Muriaé este mineiro todo ano sai de lá e escolhe uma cidade para pedalar desta vez foi Brasília pena ele já ter pegado a estrada, pois gostaria de mostrar Brasília ao PM Mauro sim ele fez questão de dizer que era da polícia militar de minas gerais é destes policiais que precisamos que com 23 anos de policia e três fora ainda assim tem tempo de enfrentar a estrada sozinho sem pegar carona de caminhão trocamos fotografias ele me mostrou sua caloi estrada laranja que já o acompanha por muitas outras voltas me falou de seus percursos pelos arredores de Muriaé que lhe permite manter a forma para poder escapar nas férias disse também ter um fiel companheiro que desta vez não pode acompanhá-lo e lhe mostrei a saída sul sem impecilhos...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

_ Vale 12, ladrão de tento!

O que eu falei Santana gravou
o que escrevi o satanás soprou
falta dizer e escrever ao diretor:
tudo que você soprar eu respiro.

A guitarra na ponta do indicador
Separa o blues da lengalenga
A tripa é a linha do mestre
Ventam opiniões, filtro filosofia.

Masco o mascote por não ter clube.
Se toco aqui foi por convite.
Mote divide a legenda do poeta.
Quem precisa de pornografia pra ser fodão?

terça-feira, 15 de julho de 2008

Jura dizer a verdade?

Literatura, quem se curva?
Licenciatura, quem quer aula?
Letras, quem escreverá?
Filosofia, aponto um texto!
Filologia, aperto um signo!
Filos, aceito um pedaço!
Escrever, sempre repetir?
Escutar, sempre o já falado?
Exercitar, sempre somar?
Gênero, qualidade não tenho!
Modelo, arquétipo não tenho!
Molde, exemplo não dou!
Crítica, mãe de aluguel?
Prêmio, padrinho de quem?
Análise, com que intenção?

segunda-feira, 14 de julho de 2008

..."bom mesmo é ter um caminhão"...

O caminhão truck que fumou o charuto e queimou o paletó é aquele carregado de pornografia e armamento pesado que quando atira ladeira abaixo todos tampam o nariz mesmo depois que ele encurtou o cardam para tentar consumir menos combustível sabemos que ele está batendo cruzeta e não é aconselhável entrar na curva ao seu lado pois dentro vai bafo de onça play móbil o chaveirinho que investiga quem foi que esticou o cabeleira do Zezé se a onça preta é inteligente para ir rezar a novena lá naqueles canindés por isto sigo carmo nas minas do peixoto rio abaixo marcão com a toca na mão quer a minha deixa para a peça do pandeirão marques a toca que quiseres enquanto rodo no golfo com meu truck es toco que mandei trucar na truks Hélio em patos de minas...

domingo, 13 de julho de 2008

Expo-crachar

O diretor me pediu um texto literário para o crachá, eu disse nada de crachá meu chapa, ele achou que não funcionava bem, aleguei que este texto do ministro é um símbolo do poder entrar e poder sair onde quer que seja com toda a humanidade possível, e depois refleti que hoje as pessoas já não têm mais nenhum preconceito com relação ao crachá, já que aparecem nos lugares mais inusitados portando crachás das mais variadas empresas sem o menor constrangimento, muitas vezes como maneira de distinção, ou orgulho, estampados em suas faces. Vamos sem preconceito: coloquem a bolacha na vitrola e deixa a identificação rolar, pode ser que a pedra do segurança seja um diamante ainda por lapidar!
Obs: dependurem meu texto a vista!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Ao pm

É de dentro deste pensamento que parto pra arrancar o texto, ninguém pode dizer que ele sempre esteve ali, ou mesmo que ele foi criado por mim que me assombro com a idéia daqueles que procuram a forma de serem divulgados através de programas de televisão ou matérias nos jornais fincando penas de pavão em suas próprias bundas , sem terem criadas as suas cores, ou a textura, ou que acreditem em: teste de você quer ser, e ri de pegadinhas forjadas em plástico reciclado, não posso ter maior prazer em relatar, muito mais do que se fosse eu o entrevistado, fosse eu o famoso, sem poder dizer tudo do jeito que bem entender, deixo o mármore das nuvens de julho dito no mármore negro deste salão, e passo às outras salas da doutrina secreta de todos os volumes escritos, e por escrever, sem nenhuma medida preliminar.

DIS TRI TO FEDE RAL


Àqueles que precisam de deuses e de leis para ficarem quietinhos em seu canto e nós que não precisamos nem de deuses nem de leis apenas o canto que pode bem ser recanto o refúgio de homens e suas crendices homens supersticiosos super ociosos nada divinos estas maquinas de repetição incontroláveis colocando outros filhos substituindo a instituição negando a intuição com medo de descobrirem lá dentro o cocozinho que somos enquanto não vôo não vento não fala à estes eu precisava mesmo de uma sombra pra sentar olhar nos olhos e revelar prata entregar ouro e deixar que sigam pensando que ganharam que são os melhores enquanto olho pelo retrovisor e vejo sucupira florida que me dará sementes amargas para a minha garganta cansada de ladrar: Voltaire Voltaire Voltei _ Policio o poder falar, civilizo o movimento, comedido na ação, planto rosas para o estrangeiro...

quinta-feira, 10 de julho de 2008


somossomossomossomossomos
OSSOOSSOOSSOOSSOOSSOOSSOOSSO
MOÇOMOÇOMOÇOMOÇOMOÇOMOÇO
OSTRÃOSTRÃOSTRÃOSTRÃOSTRÃO
SOCASOCASOCASOCASOCASOCASOCOS
IMPACTIMPACTIMPACTIMPACTIMPACTIMPACTI
MINTOMINTOMINTOMINTOMINTOMINTOM
PINDAMONHANGABAPINDAMONHANGABAP
IBIRAPUERAIBIRAPUERAIBIRAPUERAIBIRA
TIÊTETIETÊTETETIÊTETIETÊTETETIÊTETIETÊT
CORRESPONDÊNCIASCORRESPONDÊNCIAS
BAUHAUSBAUHAUSBAUHAUSBAUHAUS.
BIZÉBIZÉBIZÉBIZÉBIZÉBIZÉBIZÉBIZÉBIZÉBIZ
NAOMINAOMINAOMINAOMINAOMIN

vazio


INCONSTITUCIONALISSIMAMENTE
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visual


SOMOS AMAR
OSCAR RAMA
MUITO MORA
OLHAR AMOR
SOMAR ROMA
OMO
OVO
OTO
OCO
ATA
INCONSTITUCIONALISSIMAMENTE INCONSTITUCIONALISSIMAMENTE INCONSTITUCIONALISSIMAMENTE INCONSTITUCIONALISSIMAMENT

vertical


Todo tudo tem tolo
Uma unidade soma
Dói dizer às vezes
Onda filosófica vai
Nada cabe aqui
Oco de parola
Nado borboleta
Antes golfinho
Deu uma barriga
Atravessou o ato
Fica vivo filho
Isca balança
Cala vai fisgar
Acho que escapou
Dia do rio
Ora de rir

quarta-feira, 9 de julho de 2008

bip bop

Tudo é tudo e nada é nada poesia não conclui nem carece de interpretação todo conteúdo não vale meio sentimento e o significado está para o significante assim como a roda para a estrada nado no asfalto e pedalo no lago vou voar neste papel desde que tu imprimas caso contrário o rio digital vai encaminhando todas as nossas digitais para o mar de dedadas nos botões dos outros e é só dedar no seu teclado que volta a dedada que um dia foi dedado por outro o dedo de deus aponta uma pintura na capela sem o carola presente a missa pede perdão por um dia ter assombrado a criança enquanto o coronel Cintra prepara a sua lira para pagar o Mickey Minnie no desafio literário dá duzentos tiros nos fraldões geriátricos mostrando os fundos que apóiam a cultura caveira quem foi que te matou exclama minha mãe antes do fim. sem começo

SOMOS

Nada existe
E este nada é tudo
Somos dominados pelo nada
A única razão do nada é o todo
Tudo que está esteve estará é nada
O invisível é visto por qualquer um todo

Tudo existe
E ninguém verá o todo
Somos do fim ao começo
Ser qualquer coisa sempre foi
Todo tudo cabe todo no oco do nada
O palpável este engano ri infinitamente
Existe o todo
Dentro do nada
Navega tudo no ar
Escorre universo escorregadio
Nenhuma marca na forquilha do tempo
Eternamente terno estampado pelo todo

terça-feira, 8 de julho de 2008

rasgo seda

Pronunciar palavras anunciando o seu fim, começo sempre duro de esclarecer, a lasanha está na mesa, sirvam o melhor pedaço à vontade, o chefe sabe quem é quem, o sabor escorre entre os dedos, outros lábios vão lambuzar-se, tem pra todo o mundo, comam com os olhos sempre, a bomba nuclear explode com clichês, agora que já estamos perto, somos mais uma escola virtual, não sei com que tempero contribuí, pronunciei a palavra anúncio, talvez alguém reclame do comercial, mas não está à venda. Durante a semana e nos finais de semana e feriados, visitas guiadas por maicknuclear: http://revistalasanha.bravehost/ed8.html

Não leia a história superficial

Ninguém pode dar experiência este clichê me acompanha desde cedo e já fui vítima dele muitas vezes podemos observar por aí os ronaldinhos e ronaldões dando cabeçadas tentando colocar as bolas para dentro numa equação simples de resolver quando pai mais mãe é igual a filho que é igual a família independente de bolas foras mas os bambas sempre tupetudos mesmo carecas de saber não enxergam a poesia da vida e acreditam que o seu poder de gol é tudo barbarizando a partida sem respeitar as articulações saem com seqüelas para o resto de suas vidas amputados de vida tudo isto por querer governar em silêncio em vez de trocar a figurinha carimbada ou dá-la.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

um brinco no rei

Bom de ver, ruim de ser, aprecie o modelo sem querer sê-lo. Parece conselho, mas ninguém quer transformar-se num quero-quero, com espinhos vermelhos nos cotovelos, pernas finas, longas, e aquela farda de PM, além da fama de nunca dormir... As crianças brincam bem disto: “... agora eu era o herói e meu cavalo só falava inglês...”, e só crianças são sem posse, aquilo que queriam um minuto atrás é deixado de lado. Para manter o calor da brincadeira engordamos o tempo, esvaziamos os bolsos: com o taco na mão manda-se o planeta pra caçapa. Pedras nas vidraças invisíveis do céu acordam o deus pagão, que chuta de volta para quem quiser agarrar. Se Gilmar ou Félix, luvas de pelica a qualquer um!

domingo, 6 de julho de 2008

AMOSTRA GRÁTIS

Informações ao paciente: indicado como marionete. Este medicamento é contra-indicado no caso de hipersensibilidade aos componentes da panela. Composição: cada gestão precisa ter sua solução nasal de coreto de praça pública. Excipientes: horas extras, gratificações, falar besteiras, beber, comer, jogar e fazer parte de pelo menos uma seita. Proteger da luz. Conservar em temperamento animal do ambiente (entre dois anos) Todo medicamento deve ser mantido com muitos pedidos, garantindo submissão. Siga corretamente o modo de ser usado ; não desaparecendo os sintomas, procure orientação policial no posto médico.
Obs.: não utilizar como documento oficial. Farmacêutico responsável: Dr. Nuvens de devaneios infinitos.

sábado, 5 de julho de 2008

FLUIDIFICANTE

Ok, vamos escrever: o mais importante é ter uma gratificação (quanto maior melhor!) e sair das portarias, independente de como será conseguida esta. Tenho terminado com esta desde ontem, está percebendo? Mais uma borboleta invade o texto, vinda talvez com o vento de agosto, já que julho está exprimido na data. Este pontuado te faz refletir, ou você lê o esperado diante de um discurso do todo? Temos como norma entender o que já entendemos, e nunca buscar o entendimento além de nós, daí este dia previsível com piadas repetidas de supostos homens sérios. Escrever o nada para tudo valer, pode ser a meta, se o tecido rasgar e mostrar parte da bunda, o poeta assim mesmo ainda, percorre toda a extinção de estilos no escuro corredor, em busca de uma porta, e salta no vazio...escrito...tatuado

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Vamos fechar o cerco


“Foi então que alguém propôs uma medida coercitiva contra Sartre, ao que De Gaulle respondeu: "não se prende Voltaire”...” é o que me vem na cabeça depois de receber emails do departamento contendo verdadeiras ameaças por não participar de cursos de especialização, sendo que pessoas que não são do departamento, a começar pelo diretor, fazem continuamente cursos e mais cursos específicos. Como cobrar uma especificidade, se àqueles que não são do ramo é dada esta?
Estamos cansados de saber que o departamento virou encosto de casos de polícia, casos médicos e outros casos. Vou esperar uma ação mais clara para tomar uma direção definida, enquanto isto fica aqui o meu recibo assinado, tanto por mim quanto por outros, do passado.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

longboard


Peguei minha kona humu humu nuku nuku apua’a levei até san sebastian e pedi para trocar o sistema de freio à disco por contra-pedal ficou irada pakalolo vermelha cor de sangue esta égua race face ride xc está precisando apenas de uma nova sela talvez Brooks para completar a viajem sem arestas já que cabos manetes e discos com pastilhas foram deixados de lado ontem dei o primeiro repasso na ciclovia do ville de Montaigne ao jardim das Paineiras três vezes ida e volta sem ninguém me ultrapassar girando livre single speed percebi arisca montaria domada entre as minhas pernas o balão subiu olhos de gato brilharam e entrei soberano no solar de Brasília dividindo a pista com o tucson prata conduzido por olhos azuis molhados que refletiam o vermelho suado da minha magrela no the end.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

muralista


Conduza sua cabeça na guia
Não use informador
Estique o doce cristalizado
Coma seu pão com manteiga
Nem pense ligue a TV
Estire-se no sofá
Carne de caça reza o pai e nosso
Nunca brinque com Blake
Espere na saída
Cone como corno megafone
Niilista lista suas compras
Esporte de gordo é comer
Cala preconceito
Ninguém está imune
Emagrece a palavra
Combinação de algodão vovó usa
Nossa mais pura raiz
Especial a natureza carrega

terça-feira, 1 de julho de 2008

colizeu


que cara é aquele que pensa que está fazendo algo de novo por ter ganho na mão gorda um cargo de confiança?

que frase comprida?

ou seria fase?

que assunto chato este de partido politico dando pitaco em administração pública!

isto não existe!

está partida!

que merda de tira de bosta que acha que está assustando alguém com treinamento para ser mais palerma ainda?

eles treinam o que?

são homens?

que que eu quero com isto de ficar falando de tiras e traíras que nadam fora de qualquer interrogação!

quase uma pergunta!

especula da miúda!

todo quebradinho fico miudinho diante do tolo que pensa que escrevo pra ele sem saber que escrevo para todos e para ninguém?

que tolo bobo orelhudo?

dumbinho dumbão?

nossa assim vou bater meu record de prosa corriqueira!

nó que corda grossa para este pescoço!

nu ele pensa usar toga!

obs: este texto é literário.