segunda-feira, 30 de junho de 2008

- Pente, bofe?


Vamos dar tirinhos uns nos outros, encobertos por roupas grossas, brincar de esconde-esconde no bosque, quem deixar o outro mais vermelho vence. As armas são importadas, status garantido pela SS, rastejar, espreitar, ficar na trincheira sem ser descoberto. -Aí eu peguei você! _Ai doeu!

Precisamos nos proteger melhor, por questão de segurança, que tal uma camisa de látex e uma máscara de gás, para dar um tom bizarro, algemas e chicotes, longas botas pretas? Quem soltar uma bombinha e der um sustinho no time adversário vai ser carregado nas costas em triunfo absoluto, o campus está aberto e a unbesta toda sinalizada, com direito a cigarros importados de Saigon. Saiam dos fundos do amarelão e vamos brincar de guerrinha lá, embaixo dos pés de warapurú, o anfiteatro pode ser o quartel general: C.O, corsas no cross country... isto, ou o mister magôo conduzindo o presidente, tiro o chapéu: é muito engraçado!

domingo, 29 de junho de 2008

dccd


Dias saídas sá
Curvas Curvas
Dirão saiam se
Corvo Corvo e
Dominem seu
Carma, calma
Defenda Sam
Correu Correu
De fé em Sade
Caminhem cal
Domínio dominó
Caçapa Caçapa
Denominado ar,
Calculo Cálculo
Depois de somar
Céu céu céu céu
Desmanchado nó.

sábado, 28 de junho de 2008

TRILHA


acabo de chegar de um pedal no jardim botanico com o gisnei conversamos com uma coral que escapou graças ao gisnei pois nunca deixei a cobra ir embora sem lhe mostrar o pau mas descobrimos o mirante com o elevador quebrado que o gisnei prometeu mandar consertar para fazermos longas exposições noturnicas com ou sem vampiro brasileiro foram duas horas maravilhosas entre ir pedalar e voltar com direito a uma garapa e um bom papo durante todo o percurso e quem não foi perdeu e nos livrou de tombos e conversas fiadas muito obrigado a todos e mando depois o ensaio do mirante mira.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

antes de ir embora


este andróide que posta foi programado para escrever todos os dias apartar de qualquer coisa partida sem interromper o fluxo espreme seu cérebro sartreano sabendo que errar e acertar é a mesma coisa diante destes olhos que querem sempre mais salta da rua para tv net desenho fotografia imagem sem fim deixa correr e cala o melhor por vir este robô robson com o mesmo dedo de enfiar no cão do revolver tecla aponta puxa a palavra que escapa sem querer traduzir-se este rob sem som n vezes faz move a manivela retrata tempo perdido sem classe desclassificado .

troco com os meninos


Este curso superior que faço há cinqüenta anos não tem fim e não é experiência de vida, vivência ou qualquer situação adversa, que pode levar o sujeito a pensar que tem certa superioridade em elementos naturais em relação ao engano do homem comum. Chamo de curso superior a educação filocínica que recebi desde a mais tenra idade e que de lanterna na mão saio até hoje no mais claro dia investigando cada detalhe da geografia do campus aberto do ato de saber entrar e saber sair, e aí não preciso lhe conceder nem uma vírgula, pois mesmo nas pausas estou pronto para ver ouvir falar sentir inventar a roda de pau descendo serra da boa esperança sem nenhuma sem nenhuma referência mineira... em

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Escoriação


Lê: má dá na fala alheia.
Ela foi pro mar, fiquei há ver navios.
Má dá, lê mal e dispara na radio La.
Charutinho de repolho dá gazes.
calça calote paletó e almofadinha sem aspas.
Lambe-lambe toda a família num só truque.
Toni tornado ginga um gol Agnes nado.
Troco o trocadilho pelo verso da onça preta, que sabe das corsas camufladas na manada.
Minha querida santa do pau oco exclamei não só por você, mas por todos os santos de sabugos deste louco departamento: Poiésis.
E, que pretensão pensar que o poeta só pensa no caldo que engrossa o angu de fubá, deixando as rolinhas caldo de feijão ciumentas com as fogo pago.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

SUVELA


Com licença armário, não obstrui o meu pensamento com seu canto de tico-tico, isto não soa bem na aroeira, vai amolar seu bico no movimento mdf de ficar de graça partido trabalhando mandando lá. Mandela enquanto preso sabia da “mandála” do eterno ruir, paradoxo da vida gritando vida, emenda digerida pela vaca andante ruminante.
Sopro o pólen na menina dos olhos da criança chinesa do norte, menos um dólar olímpico no bolso do barão de acobertar, este pensamento repete o verso que rima com aquela empreitada postal, talvez doutorado ouvinte, ou palestra sobre poesia visual, com obra nome de quem for indicado ao prêmio Nobel, tipos móveis móbiles palavras ao vento.
Caso não entenda pergunte ao Salomão.

terça-feira, 24 de junho de 2008

_ Pega o bonde comigo!


E menino bobo gente nem gosta mais de brincar só quer falar dos brinquedos dele será que mamãe e papai diziam que ele era o mais bonitinho e de quebra também o mais inteligente se não o mais forte e que iria ser presidente do Brasil bastava que pra isto fizesse o dever de casa não acreditando em ninguém que não fosse ele próprio mas fazendo de conta que estava reunindo o feixe de lenha para mostrar para os hermanos que juntos eram uma tora e assim poderia passar despercebido por qualquer triagem mais dura tem nada não bobão vai assim mesmo com açúcar e gordura afinal estamos acostumados a comer qualquer coisa temos como exemplo globalizado a china que come barata e tem pele branca e lisa disponível para o mercado internacional e nem tente botar minhoca na minha cabeça que sou netinho da vovó.

domingo, 22 de junho de 2008

fazendo minuta




“O desejo (Epos) é nojento, sujo, descalço e sem casa; dorme sempre na terra e ao ar livre, nos
portais das casas e na rua.”
- Diotema em Banquete, Platão
a barrinha engole tudo que escrevemos e olha que ela é vertical.


os meninos e as meninas das ruas das cidades dos mundos viram latas.


nos colocamos minhocas nas cabeças das pessoas que não colocam minhocas nas cabeças dos outros.


o cara caido é na rua é o cara caido na sua.


a rima boba é tola porque não sei se por que junto ou separado ou acentuo o modelo a forma a fôrma o gabarito tudo num só grito.


escrever sempre escrever sempre crer que dois erres faz creditar na sua poupança um monte de futuras pessoas que não foram para o ralo mas estão na mesma merda.


navegar na bacia com alcool como empuxo.


vamos brincar na areia antes do gato esconder seu serviço.


ponto apontei a ponta fiz um ponteiro de minutos.

sábado, 21 de junho de 2008

bobina para dedos desavisados


Sua inteligência é ladra
Todos sabem
Do Itamaraty ao Prisma
Seus assessores são turrões
Todos sabem
Da Capelinha do Chumbo ao E.B
Seu mandato é curto
Todos sabem
Do corredor ao distrito
Sua administração é arcaica
Todos sabem
Da idade da pedra ao professor...
Sua inquietação te denuncia
Todos sabem
Do braço ao vento ao aparelho...
Todos sabem por que conto.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

...nada na minha horta...


Vou escrever limpo: leia a minha lavagem, fruto das cabeçadas pela cidade. Ontem não sei se o balão subiu, preferi colocar o disco para rolar em câmera lenta, quem lê o que roda ou enquanto gira,lê melhor. As linhas arquitetam layout sem a minha presença, muitos são os pensamentos que me escapam, alimentando crianças e velhos.
Precipito-me contexto, mando linha da lata toda descarregando no rabo do peixinho, se não cortou deve ser nylon: vaza por estes dois pontos o que restava da minha vaidade, posso muito bem ver da geral uma tiriba-de-cara-suja tentando alimentar-se do concreto, resto de fala. Só não é claro porque as intenções são outras, desculpem-me.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Boton


Todo grupo tem seu mascote, o nosso como é um dos grupos mais sofisticados do planeta, tem não um, mas vários mascotes, que são escalados de acordo com o evento: um paleto fuma charuto num caminhão truck, e todos gritam: santa madalena!
Ligo as reticencias... para a fila indiana que vem por aí, todos querem ser nossos mascotes, pois trabalham pouco e ganham bem ,além de horas extras para engordar os sálarios...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

"DAQUI NÃO SAIO"


PIS não vou escrever PASEP amor
Que sim diz confundo daqui paixão
Era mas foi partindo cinco desilusão
Ele leu boi pastando parte do clichê
Encerramento superintendência am
Injuriosamente consangüinidade pm
Anglicanismo inconstitucionalidade o
Inextirpável despersonalizar ciência i
E se pio galo muita franga casaria &
O Zé cai todo corpo dentro posaria #
A vó deu bala xiita chorou caiaria de
I no mio faia palha despiu podaria tia
Mais guerra à paz, mas trégua zás. i
Mas paz sem guerra traz todo mês.y
Mês passado a guerra trouxe paz...l
Quem quer guerra tem que ter paz./

terça-feira, 17 de junho de 2008

- sai fora gordinho!


percebo intenções morais no texto do outro aquela coisa de padre revolucionário que não deixa de ser padre e citações gratuitas mostrando poder de fogo através dos outros gritando eu li eu li eu li: enquanto eu: Bruce, pois debruçar por cima dos textos como advogado nunca me motivou mas sim deixar entrar o que tem de vida de autenticidade a conivência para o escuro isto me move quanto aos discernimentos babacas sentimentalóides estes que pensam terem descobertos a pólvora e ficam cagando regras nas páginas emprestadas das instituições públicas e ainda conseguem aliados fudiões como eles estes me dão nojo e aí está a diferença entre o antes e o agora pois nunca tinha perdido meu tempo lendo estas coisas e agora toda hora chega uma merda destas na minha caixa de correios virtuais desvirtuando qualquer possibilidade de criação os perdidos na ilha querem montar uma pizzaria e ganhar dinheiro pois bem que o façam boa engorda e passar bem...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

DIGITAL, OU ANALÓGICO?


vontade com referência à sociedade

referência com vontade associa

refiro-me à sociedade como moda

vontades é aquilo que dá e passa



comunicação das idéias

ocultamento incomunicabilidade

das idéias ocultas uma habilidade

resta à literatura ter pan-idéias


matéria orgânica de muitos espinhos
que tem raízes superficiais e profundas
que dá um número de ramos superiores
matéria inorgânica converter em rios



afeições simpáticas


receber de braços abertos


que murmurem sedução


senhora rezadeira




"se eu fosse o teu patrão


se eu não puder te esquecer


se me deixas não vale


se todos fossem iguais a você"




repetir querer y perder


quizás quizás quizás


raça reciclagem


risque o ritual




y pensar


voltei ao passado


você vai gostar


yesterday.

domingo, 15 de junho de 2008

inseto sem Kafka


Pirilampo uauá caga-fogo
deixa eu esfregar sua bunda na minha pele
quero brilhar noite dentro do jogo
com a meninada
lampiro ilumina a renda de baixo com volume gomos de mexerica
o verde de marte faz girar
espaços naves gargalham diante da lumeeira
se for renda vermelha
anárquico sangue brota nas faces arrebitadas
caso branca flor
vista com luz negra nosso baile ciranda luze-luze sua arte pode ser artrópode transpirar nossa antropologia casais silenciam nas moitas cúmplices
Vaga-lume acabou a brincadeira ninguém sabe o que aconteceu dentro das casas depois que as mães chamaram para dormir.

sábado, 14 de junho de 2008

DESLIZEU


por falar em improviso a provisão acabou se continuo é por pura teimosia e até mesmo isto tenho a sensassão de que já escrevi mas mudando de idéia o que foi que fizeram daquele menino maicknuclear que nunca mais deu as caras me mandem noticia dele quem tiver e com isto já engordei mais um pouquinho o meu trapo de hoje posso dizer trapo no lugar de tecido oh da correção to falando com você seu bosta que gosta de costurar coisa alheia seu crítico de merda nem sabe escrever e fica aí dando uma de entendido seu italiano vencido opa ta rendendo foi só derramar um pouco de bílis e a coisa desandou mas é que o trem repete que nem causo de onça e ói que eu gosto dum causo de onça principalmente parida ali na hora a bizé agora deu pra falar que eu só penso em literatura eu que precisava mesmo só pensar em uma coisa mas num penso em nenhuma apenas mando bala na cara de neguim desocupado que fica lendo coisa dos outros microline megaware brasil inspecionado turbo metal chave do som erosion slim posto de merda cheio de putas rampeiras de terceira categoria e ainda vem um zé mané minha égua sentar e ficar mostrando retratinho de muié e fia e fio e oreia seca de bosta que quer ser sem ter ido ou visto ou lido ou feito porra nenhuma e comeu tudo que viu e bebeu açucar em vez de alcool gordura em vez carne fresca ou carniça urubu cagão genio é a puta que te pariu ou a puta que te rouba e num se mete que te enterro seu bosta BMI, ópitico aqui você compra todos equipamentos e mais...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

ser social


As cascas das árvores do cerrado escrevem sempre sobre ser grosso para proteger o corpo do fogo e outras tentativas de escrever sobre intempéries pois a mente está minada de censuras de toda espécie a priori de Kant o conhecimento vem me conhecer três alunos das ciências sociais ouviram-me por uma hora ontem no campus consegui frear e ouvi todos tem vontade de experimentar a língua receitei Rulfo e ficamos de acordo da necessidade de viajar e ter a própria viajem só esqueci de contar do Jurandir expulsando o outro da fala dele: “- sai da minha viajem!” . no mais os galhos tomam a direção da luz desviando de bater no próximo vou criando veios sempre...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

TARGETA DE IDENTIFICAÇÃO


Um tabuleiro de marfim que tem a casa direita negra, precisa de uma focinheira permanente, com chave perdida pelo coronel, que não é sargento ,nosso Hitler de plástico Quando flexiona suas tábuas de acordo com quem surfa,favorecendo sempre quem ele tem como partidário, ou quem enfia a mão na mesma cumbuca. E, depois desta reflexão enganatória, perguntam as boas línguas: até quando este gatinho travestido de onça vai continuar brincando de chamar o guarda belo?
Além de brincar de guarda belo quer brincar de Michael Jackson, sem saber se gosta de rock bily ou de blues ele vai como um pavão cheio de plumas, soltando suas cores de arco-íris.
Vamos mandar uma letra: o cão na guia sendo conduzido por seu dono é como Jimi Hendrix com sua guitarra, como Lance Armstrong com sua bike : é a extensão dos seus corpos!
Sei que não é de fácil entendimento, já que o nosso herói não fez adaptação à guia, nem com sua própria cadela, quem dirá: se quer com a cria?
Sem mais aberturas ,pois o tabuleiro não permite, vamos deixar claro, a casa da direita deve ser a branca, ou vamos ter que pintar todas as casas novamente.

Êxtase


Quando estamos sentados esperando a sessão noturna parecemos uma nuvem verde e amarela de periquitos brigando pelo melhor lugar na árvore desarvorados buscamos assuntos interessantes para manter todo o grupo no mesmo calor da conversa tem quem tenta manter a porta fechada com seu braço mecânico e consegue assistir ao jornal nacional e participar da conversa na sala e ante-sala ao mesmo tempo será que lá em cima os deputados fazem a mesma coisa um de nós diz que sim com a única diferença de ser oficial e anotado por taquigrafas nesta enchorrada (a palavra certa é enxurrada...) de idéias brilhantes que vem assolando a casa podemos pedir taquigrafas para recolher nossas penas.

terça-feira, 10 de junho de 2008

com desconto


anda vem contar antes de mim pois eu quando conto perco o rumo do alvo ao tentar deixar o oito com dois buracos e apenas uma flecha para trespassar saco
uma lança empalo o infinito e esqueço
de terminar a narração completa como manda o figurino omitindo o narrador e misturando filosofia com crônica poesia descaracterizo a linguagem normativa a fala coloquial ora grita ora cala entre nos outros contadores de causo mineiro fogo de lenha pito de palha de milho sem sina
saga ou história pra boi dormir mas café com pão de queijo vai prolongando papo quem vai campear no outro dia que sabe de olho vermelho e outras dores ao raiar
acabo por contar quebrando o quebranto

segunda-feira, 9 de junho de 2008

auto dita dados


mesmo que tomar o rumo
serei sempre desclassificado
a maneira deste ou outro
sem identificar a saída
marcho na direção de entrada
não reconheço a sala
cada pessoa sabe ser só
todas palavras um signo
sei dizer nada de novo
dou aula de graça
cago palavras à força
aspirina comprime a cabeça
vamos por versos pés versas par vasos
sempre quero e sério se olho é
fico torto mostro roto poema
assim mistura altruísmo com liberalismo ou outra coisa qualquer dentro do esperado correto e aceito e dança as meninas na frente das artes unbestas enquanto leio os poemas do amigo Carlos Vogt no banco em frente filmo o macaquear delas mais um dia de tomadas no campus...

domingo, 8 de junho de 2008

- Não consigo me ultrapassar!


Não deve ser a crítica o foco que hoje é considerado como ato de inteligência, exacerbar o assunto e conduzi-lo para lugar que lhe convir, aproveitando o que já foi falado sobre isto ou aquilo, este ou aquele. Mas será o fazer, a atitude, como falam por aí?

Sei que é preciso uma geladeira para o cérebro, quando se quer escrever algo sem tendência, e mesmo assim o lastro cultural vai manifestar-se, nem que seja nas entrelinhas, então um ponto de partida se faz necessário para uma investigação desta atualidade.
Parto das telas dos computadores para dizer da disponibilidade enciclopédica, hoje mais que um verbete, em todo o mundo, ou quase todo: foi inaugurado um novo cartaz, leiam por favor!
uma nova agência, publiquem!
um novo correio, correspondam!
E, "infinitamente"façam, joguem. É a nova ordem "mundial", o novo eldorado, quem se estabelecer primeiro poderá governar seu quintal ( exceto o senhor Bill Gates, que este sim, governa o mundo, "ou não"...), cuidar do seu gado.
Enquanto nesta Babel vozes se multiplicam e perdem-se, perguntam onde fica o homem, ou o que resta dele, eu da minha parte vejo o mesmo homem morto, que não quer aceitar a morte e corre desesperado em círculos do próprio rabo, sem se encontrar, ou morder...
Vou pegar a ferramenta certa para furar o meu buraco, fundo o suficiente para esconder rabo e boca, faço. critiquem vocês.

sábado, 7 de junho de 2008

CROQUI


eu não sei chover nem ser
ué são sim revolver mem de sá
as estórias do conhecimento
o que é palpavel ao palato
todos os ratos do parlamento
escondem maudades deploraveis
em seus ternos com nós
misturo um pouco de
nem de que ser
res les seles ele
ficou confuso?
sim não entendo!
de novo então:
os lírios copos cornetas
as trombetas de jericó
as lagrimas da vaca
pasmo muito em saber
mas direito é
escorregar pelo ladrão
bom dia como vai
tem noite no meu olhar
uma lua íris photo
reclame ao proprietário
sigo fim em si

sexta-feira, 6 de junho de 2008

segunda impressão do campus: SS


hoje o louco da escultura estava lá com seu cabelo longo careca sem camisa de jeans e ouvindo metal pedi para entrar e fazer imagens ele autorizou e disse ser o departamento de esculturas acentuei que sim e fiz duas tomadas e fui embora agradecido passei na oficina de papel e fiz uma com a menina tirando da prensa papeis reciclados rumei ao direito e fiz as melhores imagens do dia uma de dentro do bebedouro com o concreto escadas a cima e naveguei na medicina com som das galinhas com chagas num cocorocó melancólico depois me reuni com os doutores na biblioteca nacional para ouvir sobre estatística de leituras de paginas dentro de paginas e outros babados mais...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

DOUTORANDO?


Nenhuma realidade, fricciono a ficção, sobe uma lâmpada: sou um gênio?
Ninguém responde, plasmo digitalmente o que não declamaria. De onde tiramos as rimas os manos constroem a atualidade: e, não me venham com tempo, pois nunca tive!
O menino da farmácia me confessou: -“eles são obcecados, fechados no que fazem, não aceitam o diferente...”
Em entrevista no campus confirmei o que suspeitava, sentei por hora e meia com Lucas, aluno de farmácia que não quer só o lado cientifico da coisa, ouve rock clássico, e mais me ouviu do que falou.
Infinitas realidades se apresentam dentro desta globalização que parece ser massificante, posso ver no escuro.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

AEROMODELO


Apertei o gatilho
Acendi o estopim
Não espirrei
Nem exporei
A quadra que ele me pediu
O criminoso sou eu
Não interrompa o xadrez
Seu negócio é partidário
Tico-tico de mdf
Pica-pau sem Zé colméia
Departamento de polícia
Encosto de fim de carreira
A iluminuras vai publicar a BR-Infinita
Tudo contido no tomo maciço de madeira de lei que nenhum marceneiro vai querer como modelo

segunda-feira, 2 de junho de 2008

DITIRAMBO SEM RAMBO

louco este
aquele bobo
tolo teste
zele muito
minto pele
daquele jeito
junto cale
ziguezague quero-quero
voo lee
breve rimo
duplo calibre
choque fisgo
tenho porte
comporte-se moço
ou chuto o balde!

domingo, 1 de junho de 2008

Mãos sampa pampas são que bamba
São pampas sampa mas que dança
Sampa mas são pampas que lança
Mas são pampas sampa que nada
São sampa mas pampas que u que
Limpei tudo
Mas são sampa pampas
Sampa pampas mas são
Pampas sampa mas são
Sampa pampas são mas
Pampas sampa são mas
Mas pampas sampa são
São mas pampas sampa
São mas Sampa ©
Pampas são mas sampaPampas mas são sampasão mas pampas